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Plutónio

            Os elementos transurânicos, pertencentes a um sub-grupo da série dos actnidios (em que todos os isótopos destes elementos são radioativos), não se encontram naturalmente no ambiente e já são conhecidos desde 1940.
          O primeiro elemento transurânico foi descobeto por Edwin M. Macmillan and Philip H. Abelson (University of California, Berkeley) que produziram  o isótopo 239 do elemento 93 por “bombardeamento” do urânio com neutrões.
[1], [2]

              Deste grupo, para além do neptúnio ( com número atómico 93) descoberto por Macmillan et al., fazem parte outros radioelementos como o urânio e o plutónio. Este último é o elemento transurânico mais conhecido/estudado e, também,  o mais abundante. [2]

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                O plutónio é um elemento radioativo que aparece maioritariamente combinado com outras substâncias, por exemplo, dióxido de plutónio (quando combinado com oxigénio) ou nitrato de plutónio (se combinado com nitrogénio e oxigénio).
              Este elemento não é estável e existe sob várias formas a que se dá o nome de isótopos (por exemplo, plutónio-238 e plutónio-239), sendo o plutónio-239 o mais comum. Este isótopo tem um tempo de semi-vida (tempo necessário para que metade dos átomos do radionuclido sofra decaimento e se transforme num dos diferentes isótopos)  de 24.100 anos, muito superior ao do isótopo 238 que é de 87.7 anos.
               Durante o decaimento há libertação de partículas alfa (por vezes referidas como radiação alfa), podendo o plutónio-238 e 239 transformar-se em urânio-234 e 235, respetivamente
.[2]

                Embora existam quantidades vestigiais de plutónio naturalmente no ambiente, a maioria da quantidade de plutónio  que existe atualmente resulta de diferentes atividades realizadas pelo homem que estão relacionadas com a fissão nuclear. Como exemplo de fonte da maioria do plutónio existente no ambiente tem-se o plutónio libertado durante os  testes das armas nucleares, extinguidos desde 1980.
               O plutónio, de particular importância devido ao seu potencial carcinogénico, tem sido usado, desde há muitos anos, na produção de armas nucleares. Mais concretamente, o plutónio-238 é usado como fonte de calor em baterias nucleares para produzir energia (energia nuclear).
[2]

BIBLIOGRAFIA:

[1]Kathren RL. A review of contributions of human tissue studies to biokinetics, bioeffects and dosimetry of Plutonium in man. Radiat Protect Dosimet (2004). 109 (4): 399-407.
[2]Toxicological Profile for Plutonium. U.S. Department of Health and Human Services, Public Health Service, Agency for Toxic Substances and Disease Registry. November 2010.

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